Um hiperpoliglota! O poliglota que fala mais línguas diferentes no mundo!

E ai pessoas, tudo bem com vocês? Bom, já faz um tempinho que não posto nada aqui no blog né? Curiosidade então, já faz muito tempo...mas como eu havia prometido que o blog raiz voltaria, aqui estamos nós com uma cuirosidade muitooo legal! Aposto que você não fazia ideia disso!

Ei! Você sabe quem é a pessoa que sabe falar a maior quantidade de idiomas diferentes no mundo? Continue lendo e descubra!



Caso você esteja na página inicial do blog, clique em "Continuar Lendo" para ficar por denntro do assunto que iremos tratar!




Primeiro vamos explicar. Para ser considerado um poliglota, o indivíduo deve falar quatro ou mais línguas.

Em 2003, o linguista britânico Richard Dick Hudson criou um termo que serviria para melhor definir aqueles poliglotas que falam mais de seis idiomas. Esta expressão se popularizou. Os falantes de mais de seis línguas são os hiperpoliglotas.

De acordo com o linguista, uma pessoa pode falar de 50 a 100 línguas. Porém o padrao que uma pessoa "comum" consegue aprender normalmente são seis.


"Se soubéssemos como essas pessoas lidam com esse adendo intelectual aparentemente impossível, o restante de nós poderia aprender com eles", explica Hudson.


Têm porém algumas pessoas que levaram essa brincadeira a sério!



Emil Krebs: um diplomata alemão podia se comunicar fluentemente em 65 idiomas.


Lomb Kató: Foi uma das primeiras tradutoras simultâneas no mundo. Era húngara, e dominava 16 idiomas.




Giuseppe Mezzafont: Famoso cardeal italiano, cujo biógrafo conta que tinha de 40-72 línguas.




Você porvavelmente está de boca aberta...pois espere e leia o próximo tópico!


O poliglota, quer dizer hiperpoliglota, que realmente fala mais idiomas diferentes, é o brasileiro Carlos do Amaral Freire. É linguista e tem 87 anos atualmente (2018). Ele, por incrível que pareça, sabe 135 idiomas diferentes.



Carlos do Amaral Freire

"Em pelo menos 30 sou fluente, mas já publiquei traduções em 60 idiomas. Se eu estudar por mais ou menos 24 horas, consigo recuperar alguma outra mais esquecida", conta o hiperpoliglota.


Até o hoje o linguista aprende duas línguas por ano.


Ele diz, "O problema para o poliglota é, além de aprender, não esquecer. Além de duas novas, reviso de 5 a 10 idiomas por ano. Agora estou aprendendo laociano, de Laos. Você conhece? É parecido com o tailandês."


Freire nasceu em Dom Pedrito, na fronteira com o Uruguai, em 27 de outubro de 1931, e aprendeu espanhol desde cedo, devido a convivência com nativos. Na época de escola ele teve que aprender os idiomas obrigatórios da grade escolar, sendo eles o latim, francês e inglês. Ao mesmo tempo, Freire se dedicava também a aprender pitras língias em paralelo com a escola. Sendo elas italiano e esperanto. 


"Saí do ensino fundamental falando umas cinco ou seis línguas".


Conforme foi crescendo, além do gosto por aprender novos idiomas, também descobriu a paixão pela literatura. Uma coisa impulsionou a outra e isso o ajudou a aumentar seu leque.


"Eu não conseguia me conformar em ter que ler clássicos da literatura espanhola como Cervantes, ou da literatura russa, como Dostoiévski, em traduções para o português. Então no ginásio fiz um curso científico de clássicos e depois ingressei em duas faculdades simultaneamente: de línguas neo latinas e línguas germânicas. Ah! E antes de entrar na faculdade também já tinha começado a estudar árabe."



Ele então, devido a essa habilidade, ganhou bolsas em universidades por todo o mundo, e viajou para estudar e aprender novos idiomas. Tamém lecionou em muitos outros.


"Minha última missão foi na ex-Iugoslávia. Lecionei o primeiro curso de português na universidade que trabalhei, que era uma das maiores de lá".



Freire conta que a primeira coisa que ele faz quando começa a aprender e estudar um novo idioma é procurar nativos e praticar com eles. Conhecer a cultura do que se está estudando também faz parte do aprendizado.


Agora vêm a pergunta...qual o idioma que Freire considera mais difícil, de todas as que ele aprendeu? Ele diz que não é possível responder isso.


 "Todas as línguas são difíceis, não é um dom, uma vocação. Não é nada além de esforço e uma tremenda disciplina."





Fontes: 








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4 comentários:

  1. Bom dia. Gostaria de vos apresentar o site Um Guia TV para a televisão portuguesa, mas também brasileira Visitem e deixem as vossas sugestões. Espero que seja útil.Podem encontrar a versão brasileira aqui

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Olá. Só para constar: a foto de Carlos Amaral Freire, acima, é de minha autoria, Claiton Luiz Saul.

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